terça-feira, abril 30, 2013

livros e ilhas desertas

Eu nao quero levar livros para uma ilha deserta. Eu quero criar uma ilha deserta, no meio da floresta dos meus livros, escritos e por escrever, lidos e por ler. Um lugar de reencontros profundos onde a solidão se faz plenitude. Um lugar de alma.

terça-feira, abril 02, 2013

Good fellows

Andam atrás de mim. Pessoalmente acho que falam uns com os outros quando não estou a olhar, tal como as crianças que vêm cá a casa afirmam. Pelo menos até aos sete anos. O que muda, são os livros que levam à cabeça. Se estou a ler todos? Claro que sim. A ler e a reler. Quando não vemos televisão, o dia e a noite têm muito espaço para o prazer imenso que é a leitura. E a re-leitura, porque um livro, quando é bom, ou quando é útil, ou quando é as duas coisas, é um amigo cuja companhia solicitamos muitas vezes.

segunda-feira, abril 01, 2013

Um abraço, apenas um abraço

 A minha nova crónica em «Tempo dos Milagres» no Boas Notícias:

«Ela pediu-me um lenço. Estava sentada no banco de um jardim, perto de um canteiro de rosas a florirem na Primavera de há um ano atrás. Procurei, mas não tinha. Andava a passear o Timóteo, pouco mais levava do que a trela e os inevitáveis saquinhos de plástico, mas houve qualquer coisa na voz dela que me fez parar para acrescentar que no quiosque, ali a dois passos, lhe dariam um guardanapo. Então, percebi que tinha os olhos cheios de lágrimas. Era tão nova. Quinze, dezasseis anos? E estava desesperada.[...]»

Para ler o resto:
Um abraço, apenas um abraço