segunda-feira, outubro 29, 2012

Variações em altar do Dia dos Mortos

Hoje o meu dia está por conta do António Variações. Vamos andar pelos jardins do palácio de Monserrate, Sintra,  a erigir e ornamentar um altar em sua homenagem, no contexto de uma exposição promovida pela embaixada do México em Lisboa.
O António Variações vai pois estar em muito boas companhias. Haverá vários altares, todos feéricos não tenho a menor das duvidas, de acordo com a tradição mexicana de celebração do Dia dos Mortos, a qual, e desde 2003 foi consagrada como Património Imaterial da Humanidade.
O convite, o desafio, não custou nada subscrever.

Agora... as dúvidas.Objectos apropriados ao memorial, tenho muitos. Mas a sua conjugação será a mais adequada? Ai, ai. Mas estas dúvidas não me vão, não nos vão, tirar o prazer que será participar neste magnifico evento. António Variações ia adorar participar num evento destes. O nosso ícone pop, tão profundamente português e tão absolutamente do mundo, iria divertir-se a valer a preparar o seu próprio altar. Vou ter isto muito presente ao longo do dia de hoje.
Isso, e o meu muito obrigada à embaixada do México em Lisboa e às pessoas maravilhosas que a integram.


domingo, outubro 21, 2012

Imperatriz Isabel de Portugal em Ler + Ler Melhor



«Um livro que contribui para a preservação da memória da nossa História» - Teresa Sampaio, jornalista.
«um livro que recomendo a toda a gente, porque tem uma linguagem extremamemte acessível com o rigor necessário da História e essa capacidade de articular a personagem nas diferentes dimensões que a afetaram.» - João Paulo Oliveira e Costa, historiador, escritor.

segunda-feira, outubro 15, 2012

«...e os povos viviam na miséria e a rainha na saudade»

A entrevista ao programa Ler Mais Ler Melhor, no dia do lançamento de Imperatriz Isabel de Portugal na Fundação José Saramago.
Destaco a forma eloquente como o historiador João Paulo Oliveira e Costa falou do livro, a sala cheia de gente interessada e interessante, a presença carismática de Pilar del Rio, e as minhas últimas frases, sobre as guerras infindáveis que destroçavam a Europa de então, por via de rancores familiares inultrapassáveis, e a constante falta de dinheiro para suportar tantos conflitos perpretados em nome da «paz eterna» entre os povos.
Mas a paz nunca estava na ponta das espadas, por mais sangue que estas vertessem. A bancarrota das nações, sim. Quem ganhava com isto? Os banqueiros, alemães sobretudo,mas também italianos, que auferiam lucros inconcebíveis com este estado de coisas, e assim «... os povos viviam na miséria e a rainha na saudade».
https://www.facebook.com/photo.php?v=512831862077938

sexta-feira, outubro 12, 2012

Isabel de Portugal na Vogue

 “Ticiano imortalizou a lindíssima Isabel de Portugal, colocando na história da arte a infanta portuguesa, rainha de Castela e imperatriz do Sacro Império. Agora, é tempo de a recordar como merece”.
«Imperatriz Isabel de Portugal», de Manuela Gonzaga, na revista Vogue deste mês.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=511508648876926&set=a.171737089520752.41217.171257992901995&type=1&theater

quarta-feira, outubro 10, 2012

A vida deles dá um livro, sim

... e alguns dos participantes nas Oficinas já estão a escrevê-lo.

Entretanto, ontem, cumpriu-se o ciclo de três módulos de escrita autobiográfica com «A minha vida dá um livro». Foi curioso e gratificante ver como, de sessão para sessão, o núcleo de participantes foi crescendo e os seus textos, que publicamos em blogue próprio (Oficinas de Escrita), foram ganhando maturidade, despertando-nos o desejo de ler mais e mais.

Em breve, anunciaremos nova Oficina, agora para abrir um ciclo de afectos e desamores.

Até lá, e em balanço, a nota positiva e feliz destes encontros na Guilherme Cossoul e a ligação dos participantes uns com os outros. Carlos Scarllaty lançou o desafio: «vamos lá criar uma tertúlia para isto não ficar só por aqui». E a proposta foi bem acolhido. É muito bom ver projectos que estimulámos, criarem asas para desenharem o seu próprio voo.

Agora e para quem quiser inscrever-se, tirar dúvidas ou saber mais sobre estas Oficinas de escrita biográficas e outras, aqui fica o contacto:
manuelagonzaga@gmail.com

A todos, um abraço muito especial.

segunda-feira, outubro 08, 2012

A imperatriz Isabel de Portugal na Casa dos Bicos

Ou cenas de um lançamento do livro Imperatriz Isabel de Portugal. A grande reportagem que o Edilson Motta grande amigo e historiador fez, ele que veio de Genéve só para estar presente nestes momentos irrepetíveis, está «enguiçada». As suas fotografias teimam em não se deixarem aceder. Até lá ficam estes olhares cúmplices. Com Pilar del Rio, João Paulo Oliveira e Costa e Eduardo Boavida à mesa comigo. E outros momentos de uma sala que esteve cheia a ponto de o segurança, na entrada da Fundação, ter quase barrado a presença a um dos convidados, explicando-lhe que já não cabia. Venceu a teimosia de Zoryana que declarou: «não faltava mais nada! Tenho de entregar as flores à escritora».




terça-feira, outubro 02, 2012

Pilar del Rio

... e João Paulo Oliveira e Costa apresentam hoje, na Fundação José Saramago, à Casa dos Bicos, Imperatriz Isabel de Portugal, uma obra que a pouco mais de uma semana nas livrarias, entrou logo para o quarto lugar no cobiçado Top 10 das Livrarias Bertrand.

Hoje, todos os meus pensamentos são de alegria e gratidão. Gratidão imensa a Pilar del Rio, por nos abrir as portas daquela Casa que já é um farol, e onde Saramago continua vivo e inspirador através do seu magnífico legado. E também pela disponibilidade desta grande Mulher da nossa cultura ibérica, e portanto universal, que encontrou espaço na sua agenda internacional e densíssima, para ler e comentar a história de uma infanta portugesa, rainha de Castela, nos tempos em que a Peninsula Ibérica desbravava caminhos pelos mares desconhecidos, encontrava continentes ignorados, e unia as pontas da terra plana ao globo terrestre.

Gratidão a João Paulo Oliveira e Costa, historiador de referência, nacional e internacional, e autor de culto a partir do momento que se decidiu enveredar pelo caminho mágico do romance. Já soma três. E, com toda a sua actividade, leu Isabel de Portugal e comentou o livro comigo, sugerindo-me leituras adicionais, pequenas emendas, detetando uma ou outra falha e apoiando-me calorosamente, generosamente, com um apreço genuino que me deu asas para continuar nas alturas do maior cansaço.

Gratidão ao meu editor, Eduardo Boavida, pela amizade e paciência incomensurável com que me aturou os desalentos, e suportou com um sorriso bem disposto a dilatação dos prazos de entrega. «No fim do mês» foi a frase mais ouvida, durante quase seis meses, quando me perguntava: quando pensa ter o livro acabado? Imagino a agenda editorial de publicações revista e emendada...

Gratidão a todos, família, meu esteio, meu núcleo duro. Amigos e conhecidos e desconhecidos, que me têm apoiado, no meu trabalho profundamente exigente, e, nao é demais sublinhá-lo, por vezes excessivamente solitário, embora não raro exultante. Mas também, tantas vezes ignorado em patamares onde se presume que cultura é lei e desígnio. Não estou sozinha neste percurso. Uma pleiade de escritores dá testemunho do mesmo processo ao longo da nossa história. Essa constatação inspira-me e espanta algum desânimo inevitável.

Enfim e em suma. Obrigada!! Sem o vosso contributo, e este «vosso» é um plural bem alargado, tal não seria possível.

Voltarei a este lançamento. Com as imagens e as palavras que ele merece.