Nos meus sonhos, foste sempre o pesadelo. Sei que és um, e sei que és muitos. Fazias o papel do lobo. Um lobo enredado em matilha de hienas. Em tempos, usavas vários rostos, vários corpos e múltiplos gestos. Eras quase sempre homem, mas também te encontrei como mulher. Soube sempre que eras tu por esse olhar tão dissimulado a negar a doçura mentirosa das palavras que saíam da tua boca.
Obrigada, meu inimigo.
Se soubesses o que me fizeste aprender. Se soubesses como cresci a fugir-te até conseguir olhar de frente o teu rosto mau. Agora és tu quem se esconde, mas ainda preciso que me ensines a superar o mais difícil de todos os desafios. Aquele em te abraço e te faço meu. Mas o veneno das tuas palavras e a maldade dos teus gestos inumanos, ainda me doem. Dores antigas, dos tempos em que precisava de me defender de ti. Agora já não preciso. Mas ainda é muito cedo para dizer que te amo.
A minha gratidão, porém, é sincera.
Obrigada, meu inimigo.
Se soubesses o que me fizeste aprender. Se soubesses como cresci a fugir-te até conseguir olhar de frente o teu rosto mau. Agora és tu quem se esconde, mas ainda preciso que me ensines a superar o mais difícil de todos os desafios. Aquele em te abraço e te faço meu. Mas o veneno das tuas palavras e a maldade dos teus gestos inumanos, ainda me doem. Dores antigas, dos tempos em que precisava de me defender de ti. Agora já não preciso. Mas ainda é muito cedo para dizer que te amo.
A minha gratidão, porém, é sincera.
Sem comentários:
Enviar um comentário