Conheci-o, ou melhor, re-conheci-o, em Leiria, no II Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, onde, juntamente com Rui Zink e eu, compunha o painel de oradores. Joaquim Vieira moderava. O nosso painel, "Jornalismo e Literatura, caminhos cruzados, percursos complementares" permitiu-nos abordagens muito diferentes. E muito interessantes, creio, pelo menos a avaliar pelas reacções do publico presente.
Do Carlos Ferreira, natural de Luanda, jornalista e escritor, recebi na altura uma mão cheia de livros seus.
E é na sua poesia intensa, magoada, "cheia de som e de fúria" mas com todo o sentido, que mergulho agora.
Nas suas palavras,nas suas imagens, revivo este amor comum, Angola, seu pais, que de forma tão estranha sinto também meu. Ainda. E apesar das distancias e das ausências, e da minha condição de estrangeira.
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