«Do odio natural que ha antre hos Elephantes & hos Rhinoçerotas» ou o Poder do Mito nos Alvores da Expansão Portuguesa.
E à noite, entre conversas múltiplas, com presentes e distantes, (louvado seja o skype e tudas as comunicações similares), alguém referiu o «vazio» inevitável que se sente após o fim de uma etapa tão intensa, apaixonante, exigente mas também tão insuportável por vezes.
Senti esse vazio, sim. Mas logo a seguir, o resto da minha irrealidade real tom0u as rédeas da vida. Tenho vários livros à espera. E um já em bom andamento. Vivo e convivo com gente que adoro. Próximos mesmo os que andam longe. Várias conferências agendadas em torno de vários livros publicados. Do António Variaçoes, em Silves, à Maria Adelaide, no Conde de Ferreira, no Porto. Não me sobra espaço mental para vazios de alma desse teor. Não é que não os sinta. Não tenho é tempo para lhes dedicar.
Por outro lado, como disseram os ilustres membros do júri, este trabalho foi um ponto de partida, e não um ponto de chegada. De certa forma, fico muito aliviada. Quero dizer, por continuarmos juntos. Eu, o elefante, o rinoceronte e o unicórnio. Ainda não sei é como ou por onde. Eles me levarão. Afinal, por isso é que são fantásticos.
Imagem: «Luta entre o elefante e rinoceronte, inimigos naturais»(séc. XIV), Saltério da Rainha Mary retirado de The Medieval Bestiary, http://bestiary.ca/manuscripts/manugallery973.htm#
2 comentários:
convite para seguir a história de Alice, lá no
... continuando assim....
já começou !
espero que goste
bj
teresa
Gostei muito!
Enviar um comentário