Portugal a arder a arder a arder
Publiquei este desabafo no FB e que gostava que chegasse lá onde os generais estão perdidos nos seus
labirintos.
Vamos definir inimigo. Vamos equacionar ataque. E depois pensar em defesa.
Podemos até meter o vocábulo «pátria» à mistura para enfatizar bem o
tema. Pergunta: a partir de que momento é licito esperar que as nossas
supostas forças de defesa nos defendam? Porque nós sustentamos um corpo
militar excessivo, que está nos quartéis a limpar armas e a arrancar
ervinhas das paradas, e a jogar às cartas enquanto a PÁTRIA ARDE. Têm
todo o equipamento para enfrentar a tragédia, e homens na flor da vida,
que nada fazem. Porque a sua sublime missão é prepararem-se para uma
guerra de guerrilhas, nas nossas florestas (ahahahaha, quais? por este
andar é melhor mudarem os jogos de guerra) se a Espanha nos invadir.
Mas como é
o fogo, que se lixe a pátria. Eu, se fosse do Estado Maior, morria de
vergonha de me apresentar em público inchada como um peru com o peito
estufado de medalhas, e a consciencia de NADA ter feito para defender o
meu país ameaçado pela catástrofe. Morria, juro. Mas se calhar somos
feitos de massa diferente. (MG).
A fotografia é do mural de Filipa Roxa, juntamente com o seutestemunho. A Filipa é um Soldado da Paz, os verdeiros e únicos heróis. Para seguir o link:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3466544308496&set=a.1268307273944.2035027.1417691969&type=1&theater
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