Os meus ideais de bem, de
bom e de belo estão sujeitos aos parâmetros do meu eu. São limitados ao tempo e
ao modo em que me desloco. São circunstanciais.
O meu ideal de Amor não tem
fronteiras e nele se integram tudo e todos os seres num tempo para lá do tempo.
Nessa radiância dissolve-se tudo aquilo que considero o eu.
O meu ideal de Amor é
assim uma infinita e inacessível e nostálgica miragem. Entretanto, amo.
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