sexta-feira, dezembro 21, 2007

Jardins secretos, cavernas e subterrâneos de Lisboa

A função do "subterrâneo" em duas narrativas: impressões pessoais
GONZAGA, M., (2001); Jardins Secretos; Lisboa; Gótica. Jardins Secretos de Lisboa, 3ª Ed. (2006), Âncora.SARAMAGO, J., (2000); A Caverna; Lisboa; Caminho.


Jardins Secretos e A Caverna pouco terão em comum. À partida pelas dimensões sociais dos autores, Manuela Gonzaga é mulher e nasceu no Porto, José Saramago é homem, muito mais velho e nasceu numa aldeia ribatejana. Os livros, por si, levam-nos em rumos diferentes: aquele através de um caminho iniciático pretende chegar a bom destino, por uma Lisboa de memórias ardidas, pessoas e movimentos, a cidade de 1755 e do Chiado em chamas. Neste, a alegoria de uma outra alegoria, a de Platão, transplantada para próximo de nós pelos sujeitos que a protagonizam e pela realidade que constitui. Perigoso matrix para quem a vive e cuja fuga, suspensa, corresponde às piores perspectivas para a humanidade. Muito próprio do pessimismo de Saramago. Mas aquilo porque os trago aqui é pela função, essa sim idêntica em ambos, em que os "subterrâneos", o subsolo das realidades aparentes, e com eles o gesto da descoberta, momento arqueológico para os autores na forma como é abordado. Talvez valha a pena arriscar-me a dizer que há "arqueólogos" em sugestão nos protagonistas, revelados através da passagem ritual, como que iniciática, ao subterrâneo, ponte para um passado oculto, ao mesmo tempo chave para o desfecho da história (...)
retirado de: ARQUEOLOGO ANARQUISATA
http://oarqueologoanarquista.blogspot.com/2005/01/funo-do-subterrneo-em-duas-narrativas.html

domingo, novembro 25, 2007

ANDRÉ E O LAGO DO TEMPO IMÓVEL


Sinopse
Durante um passeio da escola ao Oceanário, André desaparece. A polícia encontra-o horas depois, mas o rapaz não explica o que lhe aconteceu nem por onde andou.
Dias depois cai à cama, a arder em febre. Quando, quase curado, espreita a Esfera Mágica, André dá por si num mundo hostil, um reino de metamorfoses, onde, no Lago do Tempo Imóvel, um monstruoso caranguejo o aguarda. André vai defrontar-se com uma rapariga que se transforma em aranha temível, com um inimigo do mundo de todos os dias, e com criaturas de que nunca ouviu falar. E só os elfos curandeiros poderão ajudá-lo a entender a sua verdadeira missão naquele lugar onde o Tempo tem comportamentos estranhos.
O segundo livro da colecção “O Mundo de André” envolve-te desde as primeiras páginas num ritmo trepidante… E com um desfecho surpreendente!

sábado, novembro 24, 2007

Meu único, grande amor: casei-me

Apreciações colhidas na blogosfera:

"Gostava de ter sido a autora deste titulo, mas não sou.
Por isso, deixo aqui os meus parabéns a Manuela Gonzaga. Um livro fácil de ler, light, mas com uma profundidade própria de quem observa o nosso jet-set, e lhe extrai o melhor: os podres, os vícios, os tiques!

Já tinha adorado "Jardins Secretos de Lisboa", embora seja um estilo completamente diferente. Esperei muito por este novo livro. Valeu a pena!
in Cromossoma, http://cromossoma-x.blogs.sapo.pt/1234.html

domingo, novembro 11, 2007

A espuma dos dias

Que tudo é como um grande rio, impetuoso e rápido, que todas as coisas são “vãs” e que toda a nossa vida se consome em “vaidades” já foi escrito, em português medieval, na Vida de Josaphate, um santo cristão que afinal era o Buda. Que a vida é um “Cabaret” também já o sabemos. Resta saber o que fazer com isso: divertir-se, libertar-se ou, como prefiro, as duas coisas. Fico muito grato à Manuela Gonzaga e ao seu inesgotável talento por me haver proporcionado isso mesmo. Pois um romance-folhetim, Ultra Light e Super Pop, revelará ou não a sua insuspeita profundidade conforme formos ou não capazes de ver que a espuma dos dias é inseparável do grande oceano do que não acaba nem começa.
Paulo Borges, Professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, escritor, poeta, ensaista.
http://www.pauloborges.net/

sábado, novembro 10, 2007

André e o Lago do Tempo

No final deste mês vai para as livrarias uma nova aventura da colecção O Mundo de André.
Emocionante do princpipio ao fim!

Retrato da gente nestes tempos

Ser ou não ser o que se é, viver chegando para ser, ou a paródia, a sátira, o riso, o escárnio. Boa prosa para o retrato desta gente nestes tempos. Manuela Gonzaga retoma o género. Genial.
Leonor Xavier, escritora e jornalista

Humor feroz

«No seu novo romance, ao olhar perspicaz no pormenor humano, Manuela Gonzaga acrescenta um humor feroz que descontrai deliciosamente e nos ensina a rir da vida que levamos e das nossas próprias impossibilidades. É literatura pop ultra-light escrita com inteligência e uma lição de simplicidade para quem se leva demasiado a sério, escritores incluídos. A ideia não é aligeirar, é tornar mais leve. E o Verão agradece.»
Patrícia Barnabé, chefe de redacção da revista Vogue

Como numa sinfonia de jazz

Um romance-teatro entre o vaporoso mundo das fotonovelas e a pura precisão literária da comédia dell’arte. Uma história com dois níveis − falado e pensado − sempre mágica e poética na manipulação da palavra; sincopada e nunca igual como numa sinfonia jazz. Uma Gonzaga que conta uma agenda comum de almas. Em redor, um corolário de condições humanas de fogo. Uma escritora capaz de pôr todos os sentimentos diários do mundo numa linha: “Meu único grande amor: casei-me”.
Benedetta Scatafassi, escritora e artista audiovisual

Retrato implacável e contemporâneo

Retrato implacável e contemporâneo, uma narrativa eficaz acompanhada de um punhado de risadas. Nem literatura cor-de-rosa, nem a habitual literatura melancólica portuguesa.
Leonel de Jesus, jornalista da revista Umbigo

terça-feira, julho 03, 2007

FNAC PORTO NORTSHOPPING

No dia 8 de Julho pelas 17 horas vou estar na FNAC do NortShopping, Porto. Motivo: apresentação de Meu Único e Grande Amor: Casei-me.
A actriz Paula Guedes apresenta o livro e lê alguns extractos.