quinta-feira, dezembro 11, 2008

Artivist LA, Londres,Lisboa, Mexico City, Tokyo: yes we can and will


I'm still overwhelmed with those magnificent days we spend together, and for all those documentaries, their powerfull messages portraid. The comitted and mainly so young audiences. Sometimes, and we talk about that, we felt we were somehow making history, or witnessing its making of. A pilgrimage to our roots. I mean, in a spiritual level as creating new sanctuaries in virtual lands free from territory and time boundaries. So we are a tribe.

2 comentários:

Anónimo disse...

Achei a organização irrepreensível. Para o ano se estiver em Lisboa, podem contar com a minha presença e com a de mais alguns amigos arrastados até ao Forum Lx.

Por outro lado,

o facto de ali ter reencontrado 2 velhos amigos; de ter feito outros dois novos; a possibilidade de poder dizer aos membros da ANIMAL que poderiam usar as cena das lágrimas do touro para fazer propaganda; de igualmente poder perceber a essência do espírito ecuménico em conversa com um grupo de forcados.

Tb fantástico foi conhecer o maneirismo multilingue e perfeccionista do realizador de "Taking the face", que, para além de assinar aquela obra boníssima, participou com originalidade na moderação do debate faíscante na sexta feira dos contras...e acabou por sair tb em braços no sábado dos prós!

Eu sou mais pró que contra. Eu tb adoro o touro: uma parte do meu coração está com ele. Mas depois deste acontecimento, está com todos os intervenientes.Não está de certeza do lado das posições mais radicais e reguladoras que geralmente nunca se preocupam em conhecer profundamente o cenário, por inteiro.

Confesso que mesmo sendo urbano, admiro a tourada com todo o seu sangue e irracionalidade ancestral. Não sei explicar bem pq. Mas sei que são manifestações de uma identidade específica e resistente. Sublimação de resistencia ao próprio poder?


Foi óptimo ter tido a sorte de falar com o Peter Joseph durante cerca de 1 hora no mezanine antes da exibição da obra dele; o ambiente indecadente do antigo cinema Roma como um cenário próximo do perfeito para dar lugar a um acontecimento deste tipo, tudo isso teve um valor quase quimérico.

Foi fantástico saber que o organizador do evento trabalhou num talho 8 anos. Valorizo muito percursos assim...

Ali pude viver em dois dias muito boas experiências. Outras pessoas tb terão vivido. E isso já daria matéria para um novo documentário.

Mario Almeida

www.indieway.deviantart.com

Manuela Gonzaga disse...

Pois Mário, é deste entusiasmo, lucidez e envolvimento que se alimentam «utopias» como as que o Artivist ilustra, promovendo mudança de paradigmas ao nivel das mentalidades, denunciando crimes contra todos nós, lançando pontes entre teritórios aparentemente antagónicos e propondo novas formas de sonhar o real. Lá nos encontraremos para o ano, se nao for antes, quem sabe.
Obrigada!
Manuela