Na fotografia durante o lançamento, com o historiador Fernando Rosas a apresentar o livro. Estou-lhe muito grata pelas palavras com que apreciou estas páginas que rasgam uma janela sobre quotidianos e condição da mulher no primeiro quartel do século XX. Eduardo Boavida, director da Bertrand, ao lado direito, eu à esquerda, Clara Ferraz, actual dona do palácio, e Ana Gorjão Henriques, pela Penha Longa. O grande salão onde Maria Adelaide Coelho declamava os versos do marido e do filho, e as outras salas e os lindíssimos jardins, engalanaram-se para receber de volta a senhora que fugiu daqui no dia 13 de Outubro de 1918, e que só voltou agora... em biografia. Segundo a editora estariam umas 15o pessoas no palácio para este evento.
2 comentários:
Obrigada, Manuela, por nos dares a conhecer uma estória tão extraordinária de uma mulher, também ela, extraordinária. Só uma Historiadora apaixonada era capaz de pegar naquelas fontes,nos relatórios médicos escritos com uma linguagem densa e hermética, tão fora da nossa época,nas cartas apaixonadas e pungentes escritas por uma mulher que tentava, a todo o custo, manter a sanidade mental nas mais adversas condições, e transformá-las numa autêntica saga à qual dificilmente se ficará indiferente. Ficamos a torcer para que alguém decida transformá-la em guião cinematográfico, para poder chegar ainda a mais gente. A Maria Adelaide Coelho da Cunha merece!
Isabel (NOTICIA)
Que alegria me dão as tuas palavras! Ainda por cima de uma historiadora, também!!
Manuela
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