Ah, os labirintos da memória.
sábado, agosto 01, 2009
Sonhos (acordados) de um dia de Verão
Eva Ave voltou para Albuquerque, New Mexico. Deixou mais dois discos seus cá em casa. Cantou no Chiado com músicos de rua, recebeu uma ovação estrondosa. Tive tanta pena de não ter estado lá. Benedetta multiplica luzes, entre Roma, Veneza, Teerão e sei lá mais por onde. Está a trabalhar no próximo filme de Kiorastami, que não resistiu e acabou também por metê-la na história, a fazer dela própria, julgo. Diz que volta a Lisboa em Setembro. Oxalá. O Paulo também chega em Setembro, que alegria!! Oshun, my sister, quer aparecer no Outono, quando encontrar o intervalo certo entre os seus rituais xamãnicos em Grand Canyon e no Sul de França. Quero fazê-la perder a cabeça por Lisboa. Entretanto, o Lago anda a chamar-nos, ouço perfeitamente a música do seu silêncio. E o meu elefante, desesperado, foge por entre as grades da improvisada arena, enquanto o rinoceronte, porém, «ficou no campo muim seguro, dando quasi a entender ahos que stauam apar delle, com hos geitos, & meneos que fazia, que tinha ha victoria por certa se ho Elephante quisera sperar[1].» Diz quem viu, que nunca se vira nada assim, em Lisboa.
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3 comentários:
Está quase, quase a acabar... Depois, é uma vida nova.
Beijinhos
Ahhh, só de pensar que vou largar estes animais todos, à solta! E tu também estás quase a livrar-te do serviço de chá e das outras porcelanas das tuas freirinhas setecentistas!! Beijos!
como podemos viver sem nossos contos reales-irreales quotidianos! A tua familia parece uma sit-com a travez continentes, a minha vida parece um film entre lugares reales que mudam no irreal graça as nossas conversas. O conceito da saudade faz parte da "nossa familia marinheira" da globalizaçao!!! E o teu blogue cada vez que vou a navegar me....encanta!!!!
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