Nestes dias, nestas noites, em que nos damos conta de quanto e como comemos em excesso, uma pausa para saudar a sacralidade dos alimentos. Citando o Taittirya Upanishada onde se encontram algumas curiosíssimas afirmações sobre a comida e o seu elogio:
"Todas as espécies e raças de criaturas que têm o seu refúgio na terra são geradas da comida; por conseguinte, eles também vivem da comida e é à comida que eles regressam no fim e por fim. Por ser a mais antiga das coisas criadas, a comida é conhecida como a Matéria Verde do Universo. Na realidade, aqueles que adoram o Eterno como comida, atingem o domínio máximo sobre a comida; porque a comida é a mais antiga das coisas criadas e, por isso, eles chamam-na a Matéria Verde do Universo. Todas as criaturas nascem de comida e crescem através dela. Observai, ele é comida e come, pois devora as criaturas que se alimentam dela, e, por isso, é chamada comida e vem do comer."
Segue-se a descrição de outro patamar mais íntimo do ser, muito diferente deste. É constituído da matéria vital chamada «prana».
Uma delícia.
Taittirya Upanishada, cap. 2, vers. 2, retirado de uma obra a que regresso sempre com prazer renovado: Selma de Vieira Velho, A Influência da Mitologia Hindú na Literatura Portuguesa dos Séculos XVI e XVII, 2 vols., Lisboa Instituto Cultural de Macau, 1988, tomo I, p. 119.
créditos da imagem: http://www.williamclarkson.com/paintingsgreenmatter2.htm
"Todas as espécies e raças de criaturas que têm o seu refúgio na terra são geradas da comida; por conseguinte, eles também vivem da comida e é à comida que eles regressam no fim e por fim. Por ser a mais antiga das coisas criadas, a comida é conhecida como a Matéria Verde do Universo. Na realidade, aqueles que adoram o Eterno como comida, atingem o domínio máximo sobre a comida; porque a comida é a mais antiga das coisas criadas e, por isso, eles chamam-na a Matéria Verde do Universo. Todas as criaturas nascem de comida e crescem através dela. Observai, ele é comida e come, pois devora as criaturas que se alimentam dela, e, por isso, é chamada comida e vem do comer."
Segue-se a descrição de outro patamar mais íntimo do ser, muito diferente deste. É constituído da matéria vital chamada «prana».
Uma delícia.
Taittirya Upanishada, cap. 2, vers. 2, retirado de uma obra a que regresso sempre com prazer renovado: Selma de Vieira Velho, A Influência da Mitologia Hindú na Literatura Portuguesa dos Séculos XVI e XVII, 2 vols., Lisboa Instituto Cultural de Macau, 1988, tomo I, p. 119.
créditos da imagem: http://www.williamclarkson.com/paintingsgreenmatter2.htm
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