alimentam-se de palavras vivas, dessas que o vento não leva, o fogo não queima, o tempo não esquece, porque nelas habitam todos os ventos, todos os fogos e todos os tempos que existem, existiram e se hão inventar.
Palavras destas matam todas as fomes.
Palavras destas não há palavras que as descrevam.
O que delas nos fica é uma palidíssima imagem que, na vertigem do voo e da queda, conseguimos mesmo assim reter.
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