No tempo circular do calendário cristão há uma altura em que se espera por um menino. Um bebé. Chega nas noites mais escuras e longas do longo Inverno. Rompe o manto das neves, atravessa chuvas, ventos, tempestades, e, a certa altura, até descia pelas chaminés das casas para colocar presentes nos sapatos das crianças. Era, é, um mensageiro do paraíso. O santo e a senha para iludirmos abismos infernais e caminhar com segurança durante a viagem da vida. Para nós, para mim, o lado maravilhoso de toda a duríssima e assustadora e inatingível perfeição que o catolicismo propunha.
Sem ameaças nem censuras, frágil e sublime, aquele bebé adorado e adorável chega de braços abertos para o mundo inteiro, com o seu destinado de carregar o género humano em peso para o céu do Pai do céu.
Lembro-me muito bem dele. Amá-lo-ei até ao fim da memória.
Também me lembro que não lhe podiamos exigir mais, mas pediamos-lhe muita coisa.
Na nossa lista dos presentes de Natal.
Feliz Natal, gente da minha terra que é a Terra toda.
Sem ameaças nem censuras, frágil e sublime, aquele bebé adorado e adorável chega de braços abertos para o mundo inteiro, com o seu destinado de carregar o género humano em peso para o céu do Pai do céu.
Lembro-me muito bem dele. Amá-lo-ei até ao fim da memória.
Também me lembro que não lhe podiamos exigir mais, mas pediamos-lhe muita coisa.
Na nossa lista dos presentes de Natal.
Feliz Natal, gente da minha terra que é a Terra toda.
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