segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Um grande amor não morre. Maria Adelaide Coelho na TVI

Desta vez foi o Cartaz das Artes, da TVI a recordar a história inesquecível de Maria Adelaide Coelho da Cunha, a mulher que deixou tudo por amor, e a quem a imprensa permitiu recuperar a liberdade que a família, os psiquiatras e a lei teimavam em retirar.

8 comentários:

Flávio Texeira disse...

Manuel, para quando o filme?

Pfvr!!

Flávio Texeira disse...

Encontrei em leilão objectos pertencentes a D. Maria Adelaide Coelho da Cunha, e ao seu marido.

Um quadro vendido por 3000euros na leiloeira Trocadero.


Cumprimentos

Manuela Gonzaga disse...

Bom, o filme... acabará por surgir, não tenho duvidas. A história merece-o!

Manuela Gonzaga disse...

Interessante, a referência ao leilão de objectos e quadro!! Obrigada!

Flávio Texeira disse...

Tratei-a como Manuel.. Peço desculpa, escapou-me o "a"

Mas já ha planos para o filme? =)
Há muito que Portugal não vi filmes de época, quanto mais com uma historia emocionante como esta!
Seria muito interessante se o Palácio de S. Vicente cede-se o seu espaço...
Muito cativante também, incluir os novos proprietários e a descoberta dos documentos que foram encontrados na secretária do Sr. Cunha e apartir dai fazer-se uma analepse..

E enquanto escrevo este comentário, encontro um artigo num website:

"O Cineclube de Santarém assinala o Centenário da Implantação da República com o filme "Solo de Violino" de Monique Rutler, sobre o escândalo que, em 1918 e durante a Primeira República Portuguesa, envolveu a filha do fundador do Diário de Notícias. Solo de Violino conta a história verídica de Maria Adelaide da Cunha, filha de Eduardo Coelho, fundador do DN, e casada com o escritor e poeta Alfredo da Cunha, seu director, que em 1918 abandonou uma vida de luxo para ir viver com o antigo motorista, Manuel Claro, pelo qual se tinha apaixonado. Alfredo da Cunha pagou aos mais destacados psiquiatras da época para darem a mulher como louca e internou-a num manicómio do Porto."

Em:
http://www.cm-santarem.pt/pracapublica/noticias/Lists/Eventos/DispEvent.aspx?List=6d9a65dd-1c3e-4200-81c5-2e24494da0c7&ID=424

Penso que com a sua pesquisa e com o Guarda-Roupa indicado o filme seria mais interessante!

O quadro em leilão era um retrato de Maria Adelaide!!

Cumprimentos

P.S. Adorei o seu livro =D parabéns pela notável pesquisa!!

Manuela Gonzaga disse...

Obrigada pelas informações e pelo comentário! Como a própria M. Rutler admite, o filme dela fica a 40 anos do fim da história, pois nada mais se sabia na época em que foi realizado de um amor que durou até ao fim da vida de ambos. E que superou todas as dificuldades. Ignorava que a camara de Santarém tivesse pegado no tema.

Flávio Texeira disse...

Não tem que agradecer.

Uma mulher que permaneceu no silencio do interior do pais, agora está nas luzes da ribalta novamente!!
Mas desta vez é uma heroína e não uma depravada ou louca.


Há uns tempos fui á Biblioteca Municipal de Leiria.
A biblioteca esta nas instalações da casa do poeta e escritos Afonso Lopes Vieira.
Pedi autorização ás entidades competentes e acedi a uma sala onde se concentra a maior parte da colecção privada do escritor. Os livros que Alfredo da Cunha escreveu a "difamar" a esposa faz parte da colecção bem como um livro escrito por ela, e ainda uns livros de jornalismo penso eu..

Lopes Vieira também dava imensas festas em sua casa.. Era muito bom que houvesse uma Manuela Gonzaga em cada distrito ou pelo menos em Leiria..

Eça de Queirós também passou por aqui onde teve um amor com a Baronesa Salgueiro.. Ate que numa festa de Carnaval o Barão os descobriu e expulsou Eça do Solar, escadaria abaixo.. O solar esta ao abandono há muitos anos.. e com o tempo as paredes silenciaram-se e a historia vai morrendo.. =/

Flávio Texeira disse...
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