terça-feira, setembro 17, 2013

Querido mês de Setembro

Amigos que chegam de muito longe mas que estão sempre perto. Os filhos nómadas que estão sempre connosco, mas que ainda estão mais quando se materializam e andam por aqui como se nunca se tivessem ido embora, porque nunca foram. Para nós, não. E os filhos que vemos mais vezes, para nossa alegria, porque é de outra natureza o seu, deles, nomadismo.

Uma campanha política, a primeira em que me envolvo de corpo e alma, porque o PAN, Partido pelos Animais e pela Natureza - e pelas Pessoas, mais do que um partido é um inteiro. É uma constelação de causas em que acredito de todo o coração.

O recomeço dos trabalhos de grupo no Centro de História de Além-Mar - back to Mesopotâmia.

As aulas das minhas Oficinas de Escrita - com o seminário «A minha vida dá um livro» e a preparação do próximo tema, cujo início será em meados de Outubro, «Elegias do amor e do ódio».

O reencontro com amigos e amigas que subitamente reaparecem ao fim de anos de «viagem» por outros irreais e reais quotidianos e com quem nunca deixámos verdadeiramente de estar, porque nem só de proximidades muito próximas se fazem os afectos.

A palestra sobre São Francisco, que está quase pronta, e que é já para o principio de Outubro.

As minhas crónicas, em ID e no Boas Notícias. O meu livro, que abrandou nas ultimas semanas, mas a que quero voltar o mais depressa possível.

Tinha tudo que acontecer agora? Tinha e tem. A vida é, também, este inesperado ou aguardado acontecer. A vida é um sobressalto de marés à superfície do nosso Mar da Tranquilidade. Esse a que recorro para encontrar forças quando a agitação é excessiva e quando a intranquilidade e a incerteza nos apertam as entranhas e roubam o sonho e o sono das horas de dormir.

Estamos todos no mesmo barco. 

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