Sofia Teixeira, a autora de um blogue literário que já se tornou uma referência, comentou Moçambique para a Mãe se lembrar como foi, na sua página em Goodreads :
«[...] As várias recordações recolhidas para este livro chegam-nos muitas vezes em pequenos fragmentos e tanto parecem relatados com alguma indiferença como com imensa emoção. Achei extraordinária a forma como a autora conseguiu descrever a mentalidade das pessoas naquela altura, o quão os brancos eram facilmente questionáveis e todo o esforço de adaptação. A mãe da autora, uma mulher senhora de si e muito independente, é o exemplo de mulher progressista, mas que depois em relação à própria filha nem sempre conseguiu ser tão tolerante. Deste livro de memórias, o leitor pode retirar uns quantos excertos e romanceá-los, estendê-los na sua própria mente, sem nunca desvirtuar o quão real elas forma.
Com um enquadramento histórico preciso, a escrita de Manuela Gonzaga tem o poder de nos transportar para aqueles tempos, dando-nos a possibilidade de ver com os seus olhos toda uma evolução da sua posição na sociedade, da sua luta, de toda uma experiência num país que, apesar de na altura ser uma extensão do nosso, atravessou todo o tipo de fases - desde a prosperidade à guerra. O sonho de ser escritora começou de forma subtil, na voz de um soldado que partilhava as suas várias angústias. Como é que Manuela poderia saber e sentir tais coisas? Só mesmo tendo presenciado e vivido no meio de tal violência. A continuação, deixo-a para vocês a descobrirem.» para ler mais seguir o link: Goodreads
«[...] As várias recordações recolhidas para este livro chegam-nos muitas vezes em pequenos fragmentos e tanto parecem relatados com alguma indiferença como com imensa emoção. Achei extraordinária a forma como a autora conseguiu descrever a mentalidade das pessoas naquela altura, o quão os brancos eram facilmente questionáveis e todo o esforço de adaptação. A mãe da autora, uma mulher senhora de si e muito independente, é o exemplo de mulher progressista, mas que depois em relação à própria filha nem sempre conseguiu ser tão tolerante. Deste livro de memórias, o leitor pode retirar uns quantos excertos e romanceá-los, estendê-los na sua própria mente, sem nunca desvirtuar o quão real elas forma.
Com um enquadramento histórico preciso, a escrita de Manuela Gonzaga tem o poder de nos transportar para aqueles tempos, dando-nos a possibilidade de ver com os seus olhos toda uma evolução da sua posição na sociedade, da sua luta, de toda uma experiência num país que, apesar de na altura ser uma extensão do nosso, atravessou todo o tipo de fases - desde a prosperidade à guerra. O sonho de ser escritora começou de forma subtil, na voz de um soldado que partilhava as suas várias angústias. Como é que Manuela poderia saber e sentir tais coisas? Só mesmo tendo presenciado e vivido no meio de tal violência. A continuação, deixo-a para vocês a descobrirem.» para ler mais seguir o link: Goodreads
Agora, tomei conhecimento de que este meu livro veio integrar Os Melhores de 2014! Literatura, TOP literário do blogue Bran Morrighan. É um estímulo, mais um. Num ano que começou com uma perca irreparável a nível pessoal, este tipo de reconhecimento ao nosso trabalho aquece e dá força. Isso e o abraço quente e fiel dos que nos querem muito bem.
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