Entrevista ao Diário de Notícias da Madeira (11/02/2018).
E estamos a falar de uma família da classe alta, com educação e formação. Afinal, mesmo nessas classes sociais, a mulher ainda era vista como um ser de segunda no primeiro quartel do século XX?
A mulher, em Portugal, só teve direito a voto depois de 1974, e isso diz tudo. Claro que ela usufruía de regalias que não eram para todas. Ia e vinha por onde lhe apetecesse. Até chegou a ter motorista particular. Mas em circunstâncias análogas, um homem divorciava-se e pronto. E depois casava de novo. E a ela, meteram-na num hospital de doidos...e podiam ter-lhe dado um tiro, com toda a impunidade, porque em casos de honra, os homens nunca eram criminosos. [...]
Para ler tudo: Manuela Gonzaga: «As Mulheres têm de deixar de ser sujeitos passivos», entrevista de Ana Luísa Correia
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