Ele escrevia-lhe poemas que atirava para o espaço virtual onde dois eram de novo um, e um era o passageiro dos sonhos, e algumas palavras perdiam-se e outras cresciam desmesuramente e tomavam corpo na paisagem do desacordar.
E mandava-lhe beijos com outras frases que se distraiam na viagem e ficavam em outros mundos a acordar outros amantes até chegar o tempo de regressarem com seu gume adamantino e seu coraçao de diamante puro e incendiado de luz.
Porque as palavras têm raizes e vontade própria, como eles muito bem sabiam.
E voltam sempre, sempre, sempre, sempre a quem as enviou e esta é uma lei universal.
Ah se todos soubessem ... como ousariam profanar o Verbo em ocultas cavernas de desejos mortais?
E mandava-lhe beijos com outras frases que se distraiam na viagem e ficavam em outros mundos a acordar outros amantes até chegar o tempo de regressarem com seu gume adamantino e seu coraçao de diamante puro e incendiado de luz.
Porque as palavras têm raizes e vontade própria, como eles muito bem sabiam.
E voltam sempre, sempre, sempre, sempre a quem as enviou e esta é uma lei universal.
Ah se todos soubessem ... como ousariam profanar o Verbo em ocultas cavernas de desejos mortais?
4 comentários:
este è o principìo dum novo género de romance.....tecnologìco-sentimental...
benedetta
é isso!
não lhe vou dizer que gostei, porque está para lá disso. Não são só os amantes que se encontram nos sonhos, também há os anjos que guardam e velam para que as suas mensagens não se percam. Esses segredos são só revelados aos anjos da terra, aqueles pouquíssimos que conseguem traduzir para nós mortais a linguagem mágica dos sonhos.
O teu comentário tb está além de tão intenso. Pois de palavras se faz o mundo musical dos anjos de que só conhecemos ecos. Mesmo assim, os dias são mais felizes quando os escutamos.
Depois... há os que mutilam o verbo pelas encruzilhadas, julgando-se donos de um poder que lhes mata, gota a gota, a fogueira do coração.
São reinos distintos, no caminho áspero das escolhas.
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