Pela segunda semana consecutiva, Moçambique para a mãe se lembrar como foi ocupa o Top de não ficção das livrarias Bertrand. Está em segundo lugar. E é uma grande alegria saber que leitores e leitoras, por todo o país, estão a mergulhar numa viagem de ida e volta aos nossos dias de ontem, em tempos do nunca mais. Para que a memória, a nossa, não se perca de vez.
Via facebook, mais duas, entre as muitas apreciações que tenho recebido:
Foi esse, à medida que o escrevia, um dos sentidos do livro - recolher memórias, em torno do registo muito pessoal da biografia, dando-lhe sentido histórico, na curta duração, mas também na longa duração. Quem éramos, como fomos, que terra maravilhosa era aquela, que vida se vivia em Moçambique, quer em teatros de guerra quer em cenários de paz? Que histórias se ocultavam na vastidão das suas terras? Que nomes retivemos do seu esplendor geográfico?
Como vivemos mais ou menos em muitos lugares, e a memória ainda não me prega muitas partidas; e como há registos possíveis de serem consultados e pessoas que se disponibilizam e disponibilizaram a ajudar o meu trabalho com as suas próprias recordações, o puzzle foi sendo montado.
Em todo o caso, e face aos meus propósitos iniciais, o percurso acabou por me levar mais longe e mais fundo do que imaginei. Fez-me olhar para direções outras. Fez-me procurar outros cenários e outras gentes muito próximas, mas, e naqueles tempos, muito fora das minhas, das nossas, ilhas de realidade. Obrigou-me a tentar perceber. Deu-me muito trabalho, alegrias, sobressaltos e algum desgosto. E uma enorme gratidão, pois permitiu-me trazer à tona o meu amor por um país, Moçambique, e por um continente, África. Um amor imutável.
Mas afinal, é esse o propósito da Viagem.
Via facebook, mais duas, entre as muitas apreciações que tenho recebido:
«Jorge Sequeiros Um testemunho histórico fabuloso e invulgar, na primeira pessoa. Um romance apaixonante. Uma biografia belissimamente escrita. Este livro é tudo isto e mais!»
«Carlos Mota Silva Alves Eu bem disse, há uns dias atrás, que após maior divulgação, o livro subiria no Top pois a sua leitura prende-nos cada vez mais à medida que avançamos a caminho do final. É uma história muito bem delineada e enquadrada na época em que foi vivida e que, a quem como eu, viveu em Moçambique e, em determinada altura, na mesma cidade - Vila Cabral - faz recordar tempos idos que deixam saudades. Parabéns à autora.»
Foi esse, à medida que o escrevia, um dos sentidos do livro - recolher memórias, em torno do registo muito pessoal da biografia, dando-lhe sentido histórico, na curta duração, mas também na longa duração. Quem éramos, como fomos, que terra maravilhosa era aquela, que vida se vivia em Moçambique, quer em teatros de guerra quer em cenários de paz? Que histórias se ocultavam na vastidão das suas terras? Que nomes retivemos do seu esplendor geográfico?
Como vivemos mais ou menos em muitos lugares, e a memória ainda não me prega muitas partidas; e como há registos possíveis de serem consultados e pessoas que se disponibilizam e disponibilizaram a ajudar o meu trabalho com as suas próprias recordações, o puzzle foi sendo montado.
Em todo o caso, e face aos meus propósitos iniciais, o percurso acabou por me levar mais longe e mais fundo do que imaginei. Fez-me olhar para direções outras. Fez-me procurar outros cenários e outras gentes muito próximas, mas, e naqueles tempos, muito fora das minhas, das nossas, ilhas de realidade. Obrigou-me a tentar perceber. Deu-me muito trabalho, alegrias, sobressaltos e algum desgosto. E uma enorme gratidão, pois permitiu-me trazer à tona o meu amor por um país, Moçambique, e por um continente, África. Um amor imutável.
Mas afinal, é esse o propósito da Viagem.
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