Eu acho que os livros, como os medicamentos, deviam ter assinaladas as contraindicaçoes respectivas, em letra maior do que a que a indústria farmacêutica utiliza.
Por exemplo, há livros fortemente desaconselhados aos praticantes da monocultura literária. E assim sendo, é perca de dinheiro e de tempo, investir em obras mais exigentes que impliquem a colaboração de quem lê em modo de atenção plena. A menos que a tal presida uma vontade de explorar novos caminhos que passem por alargar níveis de apreensão do real, e uma crescente exigência estética. De outro modo, o ou a leitora, pode ter sintomas de indigestão e dar o dinheiro por mal empregue. E tem toda a razão!!
Da mesma forma, um ou uma leitora mais habituado a diversificar leituras, com hábitos de concentração e imaginação mais reforçados, e até uma cultura geral mais aprofundada, não consegue passar das primeiras páginas de um romance banal, e mesmo medíocre, por mais na moda que esteja.
Eu por acaso, consigo. Em casos muito pontuais, e se não houver mais nada à mão.A prova é que li dois Dan Brown e gostei tanto como gosto de ler livros policiais!! É trepidante, intrigante, razoavelmente bem escrito e não insulta a nossa inteligência.A densidade emotiva da trama é zero? É. O voo é muito rasante? É. Mas entretém por umas horas (dois dias, com interrupções, três vá lá, está feito). E é muito melhor do que ir ao cinema ver um medíocre filme de acção, que o são quase todos.
Ora gostar de livros mais «fáceis» não tem nada de errado. Até porque quem lê, já está em claríssima vantagem em relação a quem nunca o faz. Ler implica um extraordinário exercício mental.Trata-se de (re)construir, na fábrica de sonhos que é a nossa imaginação criadora. os cenários, os actores, a paisagem emocional, onde o enredo se desenrola.
Na verdade, ler implica sempre a nossa colaboração, o que, de algum modo, nos torna co-autores da obra.
Dito de outra forma: o leitor tem sempre razão. E o livro, também. Acontece é que há muitos desencontros. Como em tudo. smile emoticon
Em ultima análise, é o crivo do tempo que coloca tudo nos seus devidos lugares.
Por exemplo, há livros fortemente desaconselhados aos praticantes da monocultura literária. E assim sendo, é perca de dinheiro e de tempo, investir em obras mais exigentes que impliquem a colaboração de quem lê em modo de atenção plena. A menos que a tal presida uma vontade de explorar novos caminhos que passem por alargar níveis de apreensão do real, e uma crescente exigência estética. De outro modo, o ou a leitora, pode ter sintomas de indigestão e dar o dinheiro por mal empregue. E tem toda a razão!!
Da mesma forma, um ou uma leitora mais habituado a diversificar leituras, com hábitos de concentração e imaginação mais reforçados, e até uma cultura geral mais aprofundada, não consegue passar das primeiras páginas de um romance banal, e mesmo medíocre, por mais na moda que esteja.
Eu por acaso, consigo. Em casos muito pontuais, e se não houver mais nada à mão.A prova é que li dois Dan Brown e gostei tanto como gosto de ler livros policiais!! É trepidante, intrigante, razoavelmente bem escrito e não insulta a nossa inteligência.A densidade emotiva da trama é zero? É. O voo é muito rasante? É. Mas entretém por umas horas (dois dias, com interrupções, três vá lá, está feito). E é muito melhor do que ir ao cinema ver um medíocre filme de acção, que o são quase todos.
Ora gostar de livros mais «fáceis» não tem nada de errado. Até porque quem lê, já está em claríssima vantagem em relação a quem nunca o faz. Ler implica um extraordinário exercício mental.Trata-se de (re)construir, na fábrica de sonhos que é a nossa imaginação criadora. os cenários, os actores, a paisagem emocional, onde o enredo se desenrola.
Na verdade, ler implica sempre a nossa colaboração, o que, de algum modo, nos torna co-autores da obra.
Dito de outra forma: o leitor tem sempre razão. E o livro, também. Acontece é que há muitos desencontros. Como em tudo. smile emoticon
Em ultima análise, é o crivo do tempo que coloca tudo nos seus devidos lugares.
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