Estávamos à volta da revisão da terceira aventura e a palavra fractal era a única possível para descrever o jardim infinito, infinitamente desdobrado dentro de si mesmo que culminava num labirinto. O «nosso» André passeava por ali. Uma imagem veio-me à cabeça: «bróculos». Acrescentei-lhe uma explicação básica sobre o conceito. A Rosarinho, editora responsável pela secção infanto/juvenil da Oficina do Livro, ficou satisfeita. De resto, para o desenrolar da história não era importante aprofundar, até porque o próprio André desliga quando o Senhor Leandro aparece e começa a debitar ciência, prestando atenção a outros aspectos do intrigante homenzinho, cuja mala de médico é um poço infinito de possibilidades...
Pois bem, aqui, numa linguagem perfeita e com imagens de cortar a respiração, estão os Fractais. Pedaços de um todo que é infinito e que se copia a si mesmo em todos os seus fragmento, infinitamente, em réplicas perfeitas, belíssimas e perturbantes. Cada vez mais pequenas. Ou como há milénios se afirmava, por puro conhecimento de causa transcendente, «o que está em baixo, é igual ao que está em cima».Créditos: Fotos de Human Angels - FRACTALS, the part is the All
2 comentários:
Assim explicado até percebo o conceito de fractal. Uma bela metáfora para o jardim! Fascínios pela ideia dos infinitos? Beijinhos
Completamente! Beijos.
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