Ontem estive no Palácio Galveias, num encontro membros de um clube de leitores, dinamizado por Ana Jardim, que me convidou pessoalmente, depois da aprovação e leitura por parte de todos. O livro escolhido foi Maria Adelaide Coelho da Cunha: «doida não e não!»
Tenho pena de não poder evocar os nomes das pessoas presentes. A memória anda muito sobrecarregada. Em todo o caso, a conversa foi adorável e o diálogo fluíu do coração. Alguns dos que não puderam estar -- férias, trabalho -- mandaram emails que foram lidos por Ana Jardim, com observações pertinentes e perguntas. Curiosamente, amemórias dos presentes cruzam-se de forma indirecta com a história de Adelaide Coelho. Uma das leitoras viveu nas proximidades do palácio. E recorda como todos, na vizinhaça, se lhe referiam sempre como «a casa da Senhora de São Vicente». Tantos e tantos anos depois. As histórias de vida de algumas outras, também encontravam paralelo na vida de Maria Adelaide. «Dava uma ópera», comentou Ana Jardim, querendo saber a minha opinião.
Que posso dizer? O livro já não me pertence. Cada leitor o faz seu.
Biblioteca Municipal Central – Palácio Galveias
2 comentários:
Comecei ontem a ler. O que a nossa mente antecipa: eu estava à espera duma mulheraça, alta, forte e "aparece-me" um metro e meio de mulher... Beijinhos, Manuela! Acho que vou fazer um post sobre a Namaacha!!!! Ainda estou sob efeito das anestesias destes últimos reencontros e talvez consiga. Emtempos tentei, mas doía e desisti. Beijinhos
Por favor, sim, sim. Um post sobre Namaacha, a Sintra de Moçambique. ou adorar. Beijos.
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