sexta-feira, agosto 27, 2010

Once upon Tete

A Mimi Teixeira começou: várias fotografias do tempo do colégio S. José, Tete, apareceram pelos nosos murais devolvendo-nos a memória de uma adolescência dourada e breve. Estimulante exercicio que motivou outras procuras. Aos pedaços, o mozaico de múltiplas vivencias dispersas, refez-se nas legendas, nas trocas de informações, nos reencontros. África no coração e nos sentidos, poderosamente presente. 


Depois eu descobri que tinha um scaner excelente nos confins de um armário. E caixas, e albuns, e sacos com  imagens de muitas épocas por muitos locais deste mundo por onde reparti o tempo que a vida já me deixou viver. Uma colecção de fotografias de Tete emergiu. Pequenas, com pouca defenição - o scaner corrigiu - todas juntas em harmónio. Compravam-se numa papelaria local, um recuerdo da cidade escaldante. Postei-as. Encontrei outras. Postei-as. Muita gente começou a encontrar muita gente. Muita gente anda à procura de mais imagens. A Mimi, incansável Mimi, a Violante, a Lina, e tantas outras, ajudam a legendar espaços e locais.
Começo a pensar seriamente se não seria de levar a cabo uma exposição de imagens e memórias deste espaço. Alguém tem ideias de locais, apoios, etc.? A nossa diáspora é uma página de história comum.
Para ver album:
http://www.facebook.com/photo.php?pid=4722370&id=611698151#!/photo.php?pid=4722399&id=611698151&ref=fbx_album