Há um tempo de amarrar a palavra ao texto pré-concebido e há outro em que é a palavra que nos leva, sem amarras, pelo oceano do verbo, pela floresta do sem fim. As duas navegações são tributárias de um só destino. Mas enquanto a segunda é dádiva, bênção maior, embriaguez e desmesura, a primeira é serviço obrigatório ao serviço do misteriosíssimo calendário da criação. Eu cumpro. Mas sofro minhas nostalgias que abrem sulcos no meu respirar de hoje, de ontem e de amanhã.
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