Um contratempo de nada, no regresso a Lisboa, este último Domingo. Sob a violência do vento, rajadas de 80km por hora, as árvores caíram a eito, por este país fora. Uma delas, na estrada que cruzámos. Os carros iam chegando e parando face à estrada intransitavel. As pessoas saíam, cumprimentavam-se e reagiam com alegria. Como se tirar troncos pequenos e pinhas enormes do caminho fosse uma bela brincadeira. Por momentos, adultos pareceram crianças. Ninguém resmungou, nem se queixou. Os que não ajudaram, esperaram tranquilamente. Alguém disse «que pena nao ter um saco de plástico, para carregar aquelas pinhas todas para a minha lareira». Sorte um dos jipes ter um cabo para arrastar a árvore morta para fora da estrada.
Quando nos pusémos a caminho, uma outra árvore vizinha da «nossa», mas ainda de pé, gemeu e inclinou-se. Ninguém quis ficar para ver o que ia acontecer-lhe de seguida. Muita gente, porém, ligou o 112.
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