Há quase um ano, publiquei este texto no mural do facebook, que hoje entendeu recordar-mo. Esquecera-me por completo mas reconheço-me nestas palavras soltas que editei muito ao de leve. Há procura. À procura.
Precisamos da verdadeira solidão para contemplar a verdade verdadeira, mas só chegamos a ela quando lhe arrancamos todos os véus, logo, quando também nos desnudamos para a abraçar em absoluto desamparo. Fora da literatura (neste domínio nhagiográfica, quase toda ela), não conheço ninguém que a tenha olhado de frente. A Verdade, quero dizer. Conheço quem está eventualmente a caminho. Nestes e noutros tempos. Sem tempo. Podem ser ermitas da cidade, pastores da noite, corpos em ferida e corações a arder. Quase nem daríamos por eles, ou por elas, se não fosse o apelo que irradiam e a insuportável nostalgia que deixam no ar perfumado pela sua passagem. São tão raros, porém, que não estamos habituados a reconhecê-los.
Quando se vão embora, deixam-nos tão sozinhos uns com os outros.
Precisamos da verdadeira solidão para contemplar a verdade verdadeira, mas só chegamos a ela quando lhe arrancamos todos os véus, logo, quando também nos desnudamos para a abraçar em absoluto desamparo. Fora da literatura (neste domínio nhagiográfica, quase toda ela), não conheço ninguém que a tenha olhado de frente. A Verdade, quero dizer. Conheço quem está eventualmente a caminho. Nestes e noutros tempos. Sem tempo. Podem ser ermitas da cidade, pastores da noite, corpos em ferida e corações a arder. Quase nem daríamos por eles, ou por elas, se não fosse o apelo que irradiam e a insuportável nostalgia que deixam no ar perfumado pela sua passagem. São tão raros, porém, que não estamos habituados a reconhecê-los.
Quando se vão embora, deixam-nos tão sozinhos uns com os outros.
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