Em Junho, dei uma entrevista à Confraria Vermelha, intitulada «Xerazade - a última noite de Manuela Gonzaga», que foi publicada recentemente, a 26/08/2015. Na altura, à pergunta, inevitável, sobre os «novos projectos» respondi com reticências. Agora, a notícia da minha candidatura, que, entretanto e desde o 10 de Agosto deste ano deixou de ser novidade, já é referida no texto.
Voltando à entrevista, fica um extracto, que me tocou particularmente reler:
Voltando à entrevista, fica um extracto, que me tocou particularmente reler:
«ENTÃO, “MOÇAMBIQUE, PARA A MÃE LEMBRAR COMO FOI” É, TALVEZ, O LIVRO MAIS ÍNTIMO, NO SENTIDO EM QUE FOI ESCRITO QUANDO TINHA A SUA MÃE MUITO DOENTE. FOI UM LIVRO DIFÍCIL DE ESCREVER?
Foi muito difícil, mas, ao mesmo tempo, muito útil e esclarecedor… ajudou-me, finalmente, a reconstruir o puzzle da minha e das nossas vidas. Porque se ia para África? Quem ia? Como eram os quotidianos ultramarinos, à luz das memórias da menina e da jovem que fui, e do enquadramento que a historiadora que sou ajudou a completar? Além disso, este livro levou-me a memórias que me encheram de alegria, mas também de angústia. Voltei à guerra. Às pequenas guerras pessoais. E, de relance, ao regresso quando tudo era tão diferente que percebi que Portugal se tornara terra estrangeira e foram precisos muitos anos para reconquistar a minha cidadania interior.»
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