O carismático líder parlamentar do partido holandês 50Plus, Henricus Cornelis Maria Krol abdicou recentissimamente do seu lugar. Em causa, a denúncia publicitada na imprensa, de que há onze anos, nos seus tempos de director do jornal Gay Krant, H. Krol não pagou durante algum tempo a segurança social dos empregados, aparentemente de acordo com estes, para assegurar a viabilização daquele órgão de comunicação. No mesmo dia em que a denúncia sobre o caso foi tornada pública, o líder parlamentar demitiu-se.
Consequências? Várias. Para além da renúncia de H. Krol ao cargo público, mesmo sabendo-se que aquele dinheiro não foi desviado para contas privadas mas para a recapitalização do jornal, assistiu-se também junto do eleitorado, a uma queda na intenção de voto no ascendente partido de muito recente formação: de 6% para 3% numa só semana. Para metade, portanto.
É que há países e povos que aprenderam há muito tempo a utilizar o voto a seu favor. É há que há povos para os quais a «fidelidade» politica não faz qualquer sentido, já que entendem que fiéis às suas promessas e à ética que se apregoa, devem ser os representantes das mesmas forças partidárias que eles, com o seu voto, ajudam a eleger. Ou a derrubar.
Depois há outros países, e outro género de votantes, onde se inscreve uma larga franja de gente que fica em casa a ver espectáculos de «vidas reais» e outras insanidades, quando não vai para a praia, para o campo, ou para o centro comercial, mas que orgulhosamente proclama que «não dá o seu voto a nenhum porque são todos iguais». Ou pior, num exercício de pura estupidez, denuncia essa mesma prática, o acto eleitoral, como um disparate, uma perca de tempo e outros mimos semelhantes.
É por isso que chegámos a isto.
Consequências? Várias. Para além da renúncia de H. Krol ao cargo público, mesmo sabendo-se que aquele dinheiro não foi desviado para contas privadas mas para a recapitalização do jornal, assistiu-se também junto do eleitorado, a uma queda na intenção de voto no ascendente partido de muito recente formação: de 6% para 3% numa só semana. Para metade, portanto.
É que há países e povos que aprenderam há muito tempo a utilizar o voto a seu favor. É há que há povos para os quais a «fidelidade» politica não faz qualquer sentido, já que entendem que fiéis às suas promessas e à ética que se apregoa, devem ser os representantes das mesmas forças partidárias que eles, com o seu voto, ajudam a eleger. Ou a derrubar.
Quando as próprias mulheres votavam... contra o direito de voto das mulheres. [em Sexismo e Misoginia] |
Depois há outros países, e outro género de votantes, onde se inscreve uma larga franja de gente que fica em casa a ver espectáculos de «vidas reais» e outras insanidades, quando não vai para a praia, para o campo, ou para o centro comercial, mas que orgulhosamente proclama que «não dá o seu voto a nenhum porque são todos iguais». Ou pior, num exercício de pura estupidez, denuncia essa mesma prática, o acto eleitoral, como um disparate, uma perca de tempo e outros mimos semelhantes.
É por isso que chegámos a isto.
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