Durante cerca de dois anos, mantive uma crónica no espaço cibernético mais feliz, Boas Notícias, intitulada Tempo dos Milagres. Depois fiz um intervalo 'sabático' e regressei com livros. Em duas vertentes. A uns chamo Faróis da minha vida. A outros, Luzes de presença. Os primeiros são inalienáveis. Os segundos, até os posso emprestar. Com condições.
Desta vez, e para os Faróis da minha vida, escrevi sobre uma colectânea de ensaios ligados por um maior denominador comum, e assinados por José Mattoso, um nome que dispensa apresentações. Um extracto:
"Que crenças, que pavores, que arrimos, alimentavam os nossos antepassados acerca dos omnipresentes seres invisíveis que povoavam o Céu, o Inferno e outros lugares do Além? Que lugares outros eram esses, que originaram cartografia de género, permitindo "visualizar" o Outro Mundo, e daí deduzir as suas interferências no universo visível? Que "estratégias de defesa ou captação de poderes alheios” esse topos inspirou? E, consequentemente, como se formou e evoluiu todo um sistema de crenças na vida para além da morte, com as suas coerências e as suas incoerências, e as suas práticas e cultos e crenças, muitas das quais enraizadas noutros tantos atavismos de raiz pagã, que sobreviveram às tentativas de controlo e de reformulação por parte das autoridades religiosas e políticas? Em suma, nos tempos medievais, de que se fala quando se fala em mortos, morte, e respectivo culto?"
Para ler TUDO: Poderes Invisíveis
Desta vez, e para os Faróis da minha vida, escrevi sobre uma colectânea de ensaios ligados por um maior denominador comum, e assinados por José Mattoso, um nome que dispensa apresentações. Um extracto:
"Que crenças, que pavores, que arrimos, alimentavam os nossos antepassados acerca dos omnipresentes seres invisíveis que povoavam o Céu, o Inferno e outros lugares do Além? Que lugares outros eram esses, que originaram cartografia de género, permitindo "visualizar" o Outro Mundo, e daí deduzir as suas interferências no universo visível? Que "estratégias de defesa ou captação de poderes alheios” esse topos inspirou? E, consequentemente, como se formou e evoluiu todo um sistema de crenças na vida para além da morte, com as suas coerências e as suas incoerências, e as suas práticas e cultos e crenças, muitas das quais enraizadas noutros tantos atavismos de raiz pagã, que sobreviveram às tentativas de controlo e de reformulação por parte das autoridades religiosas e políticas? Em suma, nos tempos medievais, de que se fala quando se fala em mortos, morte, e respectivo culto?"
Para ler TUDO: Poderes Invisíveis
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